Nascido em Minas Gerais, radicado em São Paulo, seus trabalhos procuram na dobra e nas composições que delas resultam uma síntese do desenho e do ato de esculpir. Na introdução das cores ou mesmo no metal bruto a operação criativa sempre permanece voltada a esta pesquisa.
Descobriu a escultura ao dobrar, ao dar forma a pedaços de arame. Em 1966 veio para São Paulo. Aqui ao ver pela primeira vez esculturas em mármore e bronze, falou consigo: “é isso o que quero fazer”.
Do pensamento a ação foi um pulo, aproximou-se de artistas que trabalhavam com bronze, ferro e aço. Em 1970 matriculou-se na Escola Panamericana de Arte. Fez publicidade.
Em 1977 foi trabalhar numa fundição, e fez a coisa certa, antropófago, devorou tudo o que pôde, aprendeu todas as manhas e artimanhas dos bronzes, ferros e aços…Tomou conhecimento dos ácidos e do manuseio dos fornos.
Hoje, no seu ateliê, Cassio Lázaro está cercado por colaboradores dovotados, nas máquinas e ferramentas que inventou. Cássio dá continuidade ao arame que dobrou há mais de 30 anos.